Marketing Digital para Indústria Farmacêutica: o aliado da sua transformação


O mercado farmacêutico global valia US $ 934,8 bilhões em 2017. Para 2021, estima-se que ele atingirá US $ 1,17 trilhões, crescendo 5,8%, de acordo com um recente relatório de pesquisa feito pelo The Business Research Company.Para se ter ideia do potencial: até 2022, o Brasil se tornará o terceiro país com maior gasto per capita com medicamentos, perdendo apenas para Polônia e Arábia Saudita. Estima-se que cada brasileiro irá gastar mais de 200 dólares com remédios por ano.Mas apesar dos prognósticos positivos, esse é um setor que ainda enfrenta desaceleração econômica global, crescente demanda por aumento da expectativa de vida e constante necessidade de inovação em toda a indústria, o que faz com que players tradicionais do mercado e novos participantes precisem desenvolver capacidades e expandir-se para novos produtos e novos modelos de trabalho, ao mesmo tempo em que se aproximam ainda mais do seu mercado, sem ferir nenhuma lei ou regra. É um momento redirecionar investimento, melhorar a comunicação com toda a cadeia e olhar para o mercado de forma mais inteligente. Já passou da hora da indústria farmacêutica se transformar digitalmente. Mas por onde começar?
Como o digital vem impactando o setor farmacêutico
De acordo com a consultoria IDC, até o final deste ano o investimento das empresas em transformação digital, será de aproximadamente US$ 1,7 trilhão, alta de 42% em relação ao ano passado. E quais são os impactos dela na indústria farmacêutica?
- A eficácia dos tratamentos é transparente: Plataformas de informação on-line e comunidades permitem que pacientes e familiares discutam o progresso do tratamento, enquanto alguns aplicativos são capazes de rastrear como um paciente é afetado por determinada medida terapêutica. Essas fontes fornecem aos especialistas informações úteis sobre a segurança e a eficácia de um medicamento ou terapia. O que nos leva ao próximo ponto;
- Os pacientes hoje têm papel ativo no seu tratamento: Uma pesquisa da McKinsey mostra que 85% dos pacientes se sentem confiantes em assumir responsabilidade por sua saúde e entender como podem acessar conteúdos digitais para ajudá-los. Essas informações permitem que os pacientes desenvolvam um melhor relacionamento com sua saúde e avaliem o custo dos produtos farmacêuticos ou dos serviços de saúde que possam precisar;
- Visualização de dados para aumentar a acessibilidade: O compartilhamento da inteligência baseada em dados deve ser feito de uma maneira que seja tangível e acessível a um público mais amplo, e não apenas à mente científica de nós. Por exemplo, a visualização de dados pode melhorar como os dados do paciente são comunicados a eles, ou como certos medicamentos e tratamentos estão afetando diferentes áreas do sistema fisiológico;
- Visão Customer Centric: Em inglês, “back to basics” significa resumidamente que o mais simples, o fundamental, é o que importa. Isso se aplica à indústria farmacêutica: o cliente tem se tornado novamente o centro de todas as estratégias. Mantê-lo engajado, com base um atendimento e relacionamento personalizado, é o que vem se tornando a chave do sucesso no meio digital.
Tendência x necessidade
Toda essa movimentação acaba trazendo consigo uma enxurrada de dados e mudanças - o que faz com que a ansiedade para conseguir acompanhar todas as novidades seja uma constante na rotina da maioria dos profissionais, ainda mais aqueles que atuam em mercados muito competitivos.Acontece que, na esperança de trazer a tão sonhada melhoria nos resultados, muitas pessoas acabam esquecendo que se transformar digitalmente não é um projeto único, que depende apenas de uma área; essa transformação atua e envolve todos os setores, colaboradores, estratégias e metas do negócio.Os entraves para a transformação digital na indústria farmacêutica acabam sendo os mesmos enfrentados por outros setores: falta de experiência e de visão, liderança inadequada e financiamento limitado.Um reflexo desse cenário foi comprovado por um estudo da Deloitte: ele apontou que, enquanto muitas empresas biofarmacêuticas exploram uma variedade de oportunidades digitais – desde engajar consumidores com aplicativos até melhorar as operações com inteligência artificial –, apenas 20% dos líderes disseram que suas empresas estão amadurecendo digitalmente.
Onde o Marketing Digital entra em tudo isso?
O Marketing, por si só, já é um setor que tem por natureza estar intimamente ligado ao cliente e isso se traduz em ter um time focado em entender como ele quer ser impactado, por quais canais, de quais formas, com qual conteúdo, atingindo novos mercados-alvos e revolucionando essa experiência, o que, por sua vez, acelera o ciclo de vendas, traz otimização para o processo produtivo, gera mais relevância e resultados, e permite que a marca esteja a frente das mudanças - e não sendo levadas por elas.Começar a transformação pelo Marketing Digital carrega o papel de imprimir velocidade e possibilitar o foco dos profissionais em incomodar positivamente a organização para que a empresa possa ‘mergulhar’ nessa perspectiva do consumidor.Assim como você, o seu público também é impactado por uma enxurrada de conteúdo, aplicações, soluções e ofertas diversas. E quando falamos de saúde, a procura acaba se tornando mais urgente e criteriosa. Focar em uma boa experiência, em uma entrega de valor para o consumidor é o que vai diferenciar a sua marca.Investir em Marketing Digital não é tendência - é a pedra fundamental para empresas que querem se tornar realmente relevantes na vida do seu cliente.O que a sua empresa tem feito para se adaptar a está nova realidade?