Smart Cities: como este conceito pode salvar o futuro da humanidade

DIWE
February 18, 2020
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07 minutos
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Inovação Corporativa

A tecnologia transformou o mundo de maneira significativa a ponto de mudar a forma de pensar e se comportar das pessoas. Tudo é diferente. A economia e as novas demandas de empresas e pessoas forçam o mercado a desenvolver outras formas de atender às necessidades da população, mas, que ao mesmo tempo, estejam em harmonia com o meio ambiente.Diante dessa realidade, cidades ao redor de todo o mundo se tornaram alvo de inovação por meio de investimentos em tecnologias a favor da necessidade das pessoas e da natureza. Este tipo de iniciativa, que muitas vezes passa despercebida pelos olhos da sociedade, aprimora a qualidade de vida dos habitantes e a sustentabilidade, os dois objetivos mais importantes e indispensáveis a serem alcançados neste mundo transformado digitalmente.As smart cities e os conceitos que as envolvem, têm se tornado de extrema importância ao desenvolvimento de soluções para revolucionar o mundo e garantir sua integridade no futuro, com responsabilidade socioambiental.O que é preciso para “equipar” as cidades a ponto delas atenderem essas novas demandas da sociedade e se tornarem inteligentes, já existe. Entretanto, não basta ter apenas a tecnologia, é preciso que as pessoas, gestores e governantes entendam que isso já é real e precisa ser feito o quanto antes para que as condições da humanidade e da natureza não entrem definitivamente em colapso. Leia também: Transformação digital saiu de moda?

Smart cities: por que as cidades inteligentes ganharam o foco na discussão sobre o futuro

Não é novidade alguma que o cenário atual, no que diz respeitos às reservas de recursos naturais, é bastante alarmante. O crescimento desenfreado de grandes corporações nas últimas 6 décadas visando somente fins lucrativos, praticamente esgotou todas reservas e, além disso, a população cresce mais rápido do que a maioria dos países consegue absorver.Em contrapartida, o desenvolvimento tecnológico e a facilidade de comunicação impulsionados pela transformação digital, se tornam dois pontos positivos e relevantes para reestruturar o mundo atual e contornar as adversidades inevitáveis que nos esperam no futuro.Com a necessidade de estabilizar, preservar e manter o equilíbrio com o meio ambiente, e desenvolver infraestrutura adequada, suficiente para toda a população, tornou-se indispensável a busca por soluções para crescimento econômico e desenvolvimento humano sustentável. O conceito de smart city se encaixa perfeitamente neste cenário, pois, estrategicamente, busca a integração de setores públicos e privados por meio da tecnologia para tornar as cidades seguras, acessíveis e proporcionar maior qualidade de vida para a sociedade sem degradar o meio ambiente. Além disso, as smart cities tornam as nações mais desenvolvidas, com estrutura urbana aprimorada, pois valorizam e incitam inovação, conhecimento compartilhado e criatividade. A tecnologia integrada nessas cidades, são essenciais para aumentar a inclusão social e a criação de ambientes verdadeiramente humanizados.

Como é possível uma smart city atender demandas ambientais e da sociedade?

Isso tudo é possível em uma smart city porque seu planejamento parte de projetos sustentáveis, focados na oferta de serviços de qualidade, ágeis e com infraestrutura adequada, desenvolvida com base na participação ativa de seus cidadãos e na troca de informações contínuas entre população, gestores e governantes.Para que tudo isso funcione e tenha continuidade, é fundamental que o mindset dos gestores, líderes, representantes etc. seja direcionado no estabelecimento de uma relação estreita e direta com a população para que as reais demandas sejam identificadas e as necessidades dos cidadãos cheguem até os olhos dos gestores públicos. Somente com essa troca justa e ágil de informações é possível atender seus habitantes de maneira efetiva.Além da comunicação direta, é preciso integrar tecnologias que permitam os gestores a detecção de problemas antes mesmo de eles virem à tona para, a partir disso, ativarem os órgãos responsáveis. Em conjunto com a sociedade, também podem obter análises, avaliações e percepções sobre a qualidade dos serviços públicos e o que pode ser aprimorado.Para falar mais sobre o assunto, nessa edição do ProTalks, conversamos com Klecios Souza, vice-presidente da área de Building na Schneider Eletrics. Nosso papo foi sobre inovação, cidades inteligentes e quais as características que as pessoas, empresas e governos precisam ter para que isso se torne realidade em todo mundo. Confira agora!

Se preferir, ouça a entrevista completa no ProTalks versão podcast, no Spotify.